A chuva e a arte


A nuvem o céu cobriu

Carrancuda de dar medo

Vestida de preto frio

Mas, no fundo tinha brio

Pronta pra seguir o enredo



Para regar essa terra

Tinha que ficar pesada

Era mesmo som de guerra

Quando a discussão encerra

Chora a chuva abençoada



Dentro de casa João

Foi logo se preparando

Na rua não ia não

No lápis passou a mão

E a vida foi desenhando




Enquanto a chuva caia

Regando a mãe natureza

A inteligência fluía

João alegre recria

O que lhe soa beleza



Tudo em volta lhe inspirava

Como uma linda poesia

Seu universo pintava

Pois João se deliciava

Ao retratar a alegria



Até que a chuva bondosa

Finalizou seu evento

Deixou brilho sobre a rosa

Que faceira e perfumosa

Enamorou-se do vento



João saiu a brincar

Pelas poças do jardim

Foi os amigos buscar

Pra no campinho jogar

Guiado por Serafim

Elair Cabral

Imagem Google



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