ADEUS MEU BARCO
O meu barco foi embora
Partiu sem se despedir
Nosso sonho jogou fora
E os poemas de outrora
Não posso mais traduzir.
Saiu assim de mansinho
Como uma brisa a cantar
Deixou vago seu cantinho
Destruiu sem burburinho
Minha vontade de amar.
Assim que o dia amanhece
Corro pra beira do rio
E ali onde a água desce
A minh’alma desfalece
Sinto o coração vazio.
Fico admirando a lua
Nas noites de solidão
Nem sinto saudade sua
Só noto a tristeza nua
Do que foi minha paixão.
Peço-te, não voltes mais
Não será a mesma alegria
Quando o amor fica pra trás
A volta não satisfaz
O toque perde a valia
Agora fico a deriva
A sonhar ali na beira
Da natureza cativa
Sem meu barco a iniciativa
É olhar a cachoeira.
Elair Cabral
Um par de Taças de Cristal, como dois Enamorados, deve permanecer em união. Se uma Taça se quebra, sem justo motivo, como narrado pela Elair Cabral Poetisa, não adianta colá-la. Não adianta abrir o outro a guarda para uma aproximação, um retorno. Tomar o champagne na Taça que restou é sofrer o que não é necessário padecer. O remédio é pegar ambas as Taças e espatifá-las, triturá-las, acondicioná-las bem para que não cause qualquer dano ao Gari. Bela Imagem Ilustrativa. Parabéns Elair Cabral Poetisa. Brasília - Distrito Federal - Brasil, 26 de agosto de 2018. ( Taças de Cristal. Imagem www.cashs.com )
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